quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mistérios I - Da vida urbana: Geração espontânea no cesto de roupa



(da reportagem local)

Quando chove e os níveis de umidade aumentam, ocorre este fenômeno por ora inexplicável. Estudos científicos nos lares londrinos e no sertão do Cariri encontraram indícios que relacionam o incompreensível aumento do volume de roupa a ser lavada com o fungo Climatis demerdum, propiciado pelas chuvas.

Meg Sullivan, britânica que permitiu que os cientistas estudassem sua casa, declara: “Realmente não podemos entender. Quando eu acabo de estender a roupa que coloquei na máquina, o cesto já está mais cheio do que antes de colocar a roupa para lavar. É uma luta contra a natureza”.

Meg, mãe de três crianças, confirma que de momento não detectaram outros efeitos nocivos do fungo na vida familiar. “Mas eu sei quando ele se prolifera nos nossos cestos de roupa, é evidente”, afirma.

Os dados foram contrastados com outros coletados no sertão do Cariri, de clima seco, onde a população local não está acometida pelo problema da geração espontânea no cesto de roupa. “Mas eu bem que queria ter esse fungo aí”, confessou Maria da Penha Silva (que não é parente do presidente Lula), olhando para o filho deitado na rede só de short, com diarreia e sintomas de desidratação. “Assim quem sabe a gente não tinha mais que bater a roupa à mão e os meninos estariam melhor de saúde.”

No entanto, os cientistas responsáveis pelo estudo alertam que desgraça pouca é bobagem, e que dona Maria poderia estar morando num lugar frio e úmido, con Climatis demerdum e sem máquina de levar.