Então, continuando com o tema: Divas Pop.
Estava eu divagando anteriormente acerca do meu mais novo e surpreendente (para mim mesma) gosto pela Lady Gaga.
Como nos esclareceu os universitários (comentário do post anterior: “Das Divas”), a Lady Gaga faz uma coisa que chama: simulacro.
Estava eu divagando anteriormente acerca do meu mais novo e surpreendente (para mim mesma) gosto pela Lady Gaga.
Como nos esclareceu os universitários (comentário do post anterior: “Das Divas”), a Lady Gaga faz uma coisa que chama: simulacro.
Google, Wikpédia por favor... aaaaah, an?
Olha só, a-do-ro coisas que a Wikipédia e a lista de resultados da busca do Google não conseguem nos explicar, SIMULACRO é uma delas.
Olha só, a-do-ro coisas que a Wikipédia e a lista de resultados da busca do Google não conseguem nos explicar, SIMULACRO é uma delas.
Bem por cima, parece ter sido um termo cunhado pelo sociólogo e filósofo francês Jean Baudrillard (Reims,1929 — Paris 2007) sobre o qual não tenho nenhuma intenção de falar aqui, porque provavelmente a compreensão do que é simulacro envolveria uma dissertação de doutorado que cobrisse razoavelmente a literatura existente acerca da pós-modernidade e suas expressões culturais e identitárias...então, vamos parando por aqui.
Uma breve tentativa:
“Os simulacros são experiências, formas, códigos, digitalidades e objetos sem referência que se apresentam mais reais do que a própria realidade, ou seja, são “hiper-reais”. Como ele escreveu: “A simulação já não é a simulação de um território, de um ser referencial, de uma substância. É a geração pelos modelos de um real sem origem nem realidade: hiper-real”. Assim, Baudrillard entendia nossa condição como a de uma ordem social na qual os simulacros e os sinais estão, de forma crescente, constituindo o mundo contemporâneo, de tal forma que qualquer distinção entre “real” e “irreal” torna-se impossível.” 1
Mas enfim, o nosso querido Baudrillard fala sobre uma coisa que eu vi (sozinha) nos clipes da Lady Gaga. Não é interessante quando a gente acha que descobre uma coisa e depois vai ver que há 30 anos alguém já escreveu muito sobre isso? De duas uma, ou você fica desapontada com a descoberta que sua descoberta é só uma questão de falta de leitura, ou fica contente com aquela sensação nerd de aluno aplicado de: “Viu! Eu também pensei nisso!!!”
Se você não acha nada de mais a música da Lady Gaga- uma mistura de dance anos 90 com a Madonna, resultando em um som que parece uma mistura de tudo o que toca no rádio- os clipes te deixarão, pelo menos, curioso.
Mas enfim, o nosso querido Baudrillard fala sobre uma coisa que eu vi (sozinha) nos clipes da Lady Gaga. Não é interessante quando a gente acha que descobre uma coisa e depois vai ver que há 30 anos alguém já escreveu muito sobre isso? De duas uma, ou você fica desapontada com a descoberta que sua descoberta é só uma questão de falta de leitura, ou fica contente com aquela sensação nerd de aluno aplicado de: “Viu! Eu também pensei nisso!!!”
Se você não acha nada de mais a música da Lady Gaga- uma mistura de dance anos 90 com a Madonna, resultando em um som que parece uma mistura de tudo o que toca no rádio- os clipes te deixarão, pelo menos, curioso.
Vai lá ver:
Bad Romance- http://www.youtube.com/watch?v=qrO4YZeyl0I
Paparazzi - http://www.youtube.com/watch?v=vTTYGJ2nc9M
Telephone- http://www.youtube.com/watch?v=EVBsypHzF3U
Alejandro- http://www.youtube.com/watch?v=niqrrmev4mA
1- “JEAN BAUDRILLARD: importância e contribuições pós-modernas”
Holgonsi Soares Gonçalves Siqueira
Publicado no Caderno MIX - Idéias - Jornal "Diário de Santa Maria - Edição de 31/03 - 01/04/2007
Holgonsi Soares Gonçalves Siqueira
Publicado no Caderno MIX - Idéias - Jornal "Diário de Santa Maria - Edição de 31/03 - 01/04/2007
To be continued...
Por Mirabelle